quinta-feira, 16 de agosto de 2018

OS GOBOTS ESTÃO DE VOLTA EM MINISSÉRIE DA IDW


                Nos anos 1980, muitas séries animadas que foram exibidas nas TVs fizeram fama em muitos dos lugares onde foram exibidas. E, como costuma acontecer, algumas séries acabam embarcando no sucesso desencadeado por outras, ou apresentam idéias e conceitos similares. Todo mundo conhece o nome Transformers, mas nem todos sabem que a animação original dos robôs do planeta Cybertron que mudavam de forma tiveram uma produção concorrente quase nos mesmos moldes: Gobots, os Super-Robôs (nome que a série ganhou no Brasil, quando de sua exibição).
                Se Transformers era uma produção conjunta da Marvel com a Toei Animation, baseados em linhas de brinquedo de propriedade da Hasbro, adquiridas das séries nipônicas Microman e Dialclone, Gobots foi produzido pela Hanna-Barbera, baseados também em uma linha de brinquedos, só que da concorrente Tonka, que por sua vez, também tinha adquirido os mesmos de outra empresa japonesa. As duas séries estrearam quase ao mesmo tempo nos Estados Unidos, e a melhor qualidade da produção e histórias de Transformers a fez ganhar muita popularidade no mundo inteiro, superando os rivais Gobots, que apesar de tudo, também conseguiram sua legião de fãs, ainda que nem tão grande quanto a dos robôs de Cybertron.
                De igual, duas facções de robôs com a capacidade de mudar de forma, em uma luta entre o bem e o mal, com consequências para os terráqueos, que acabavam envolvidos na trama. Em Transformers, os nobres Autobots comandados por Optimus Prime enfrentavam os planos perversos dos Decepticons liderados por Megatron; em Gobots, os Guardiões sob o comando do Leader-1 defendiam a paz e a justiça, sempre ameaçados pelos criminosos Renegados conduzidos por Cy-Kill. Uma guerra que passou para o campo dos brinquedos, com os robôs de ambas as séries sendo disputados pelas crianças da época nas lojas.
                No Brasil, ambas as séries animadas foram exibidas na segunda metade dos anos 1980 pela TV Globo. Os brinquedos de Transformers foram lançados pela Estrela, em poucos modelos. Já os Gobots tiveram muito mais brinquedos, lançados até por mais de uma companhia, mas sob nomes diferentes. Pela Glasslite, eles eram chamados de “Mutantes”, enquanto pela Gulliver, eram chamados de “Converts”, sendo que só dava para reconhecer que eram da série Gobots pelo desenho dos robôs.
                Com a maior fama alcançada, Transformers acabou se transformando em uma lucrativa franquia muitos anos depois, ganhando novas séries animadas, novas adaptações em quadrinhos, e indo para as telas de cinema, onde fizeram muito sucesso, e até hoje ganham novas produções animadas, filmes, e revistas em quadrinhos, para não falar em games e outros produtos. Já Gobots ficou somente na série animada dos anos 1980, e alguns produtos derivados. Mas os incansáveis robôs Guardiões do planeta Gobotron estão prestes a fazer um retorno triunfal, em uma minissérie de quadrinhos que será lançada pela editora IDW Publishing no próximo mês de outubro nos Estados Unidos.
                O anúncio foi feito na Comic-Con de San Diego, no mês passado, e o projeto faz parte da comemoração dos 35 anos de lançamento da série de brinquedos dos Gobots. A história será escrita e desenhada por Tom Scioli, que entre outros trabalhos concebeu a minissérie Transformers VS G.I. Joe, lançada pela IDW há algum tempo atrás. Nesta nova série de cinco números, vários anos se passaram desde que os robôs alienígenas de Gobotron chegaram ao nosso mundo. De lá para cá, a existência dos Go-Bots na Terra mudou o modo de vida dos seres humanos. Eles nos atendem. Eles nos protegem do mal. Eles fazem os trabalhos que são muito chatos ou perigosos para nós. Eles até lutam nossas guerras por nós. Eles são amigos para os solitários. A única coisa que eles não fazem é sonhar para nós... Mas isso pode mudar a qualquer momento. Por toda uma geração, o Leader-1 e os Guardiões disseram que estavam aqui na Terra para nos ajudar… Mas à medida que se tornam mais e mais integrados à nossa sociedade, uma pergunta deve ser feita: eles estão aqui para nos substituir?
                “Este é um projeto dos sonhos - estou escrevendo, desenhando, pintando e letreirando a mão este livro. É um trabalho de amor”, diz Tom Scioli, sobre o projeto da minissérie. “Quando esses personagens foram concebidos nos anos 80, a ideia de robôs com personalidades humanas era ficção científica. Agora é história. O mundo das máquinas vivas está aqui - estamos vivendo isso. Esta é a hora certa para os Go-Bots!”, afirma, com grande entusiasmo. Animação que é partilhada por David Hedgecok, editor associado da IDW Publishing: “O criador de vanguarda Tom Scioli tem impressionado o meio dos quadrinhos com o seu talento há quase duas décadas e seu trabalho em Go-Bots é outro momento decisivo em sua carreira. É uma prova da forte colaboração entre a IDW Publishing e a Hasbro, que projetos como este podem existir em propriedades licenciadas".
                Scioli promete que será um retorno triunfal dos Gobots, mantendo sua essência dos anos 1980, e atualizando-os devidamente para os dias atuais, de modo a respeitar os antigos fãs, e conquistar muitos novos. Curiosamente, Gobots, de concorrente, passou a ser propriedade da Hasbro, dona dos Transformers, na década de 1990, quando adquiriu a empresa Tonka, dona dos robôs de Gobotron. E, em vista do grande número de projetos de cross-overs desenvolvidos nos últimos anos, muitos fãs já se perguntam se, com o retorno dos Gobots agora nos quadrinhos, quem sabe não surge em breve um encontro dos robôs de Gobotron com os robôs de Cybertron? Se já vimos vários cross-overs pra lá de inusitados, este não seria mais nenhuma anormalidade, até pelo fato de as duas marcas pertencerem à Hasbro, e com a IDW sendo a editora detentora da licença de ambas para publicação de quadrinhos. Quem viver verá...



O JUDOKA GANHARÁ EDIÇÃO ESPECIAL VIA CATARSE


                Muitos leitores de quadrinhos nos tempos atuais tem tido a oportunidade de ver inúmeras obras e séries no mercado nacional, e várias delas oriundas da iniciativa de artistas brasileiros que estão usando os serviços de autofinanciamento de sites, como Kickstarter ou Catarse, para desenvolverem e lançarem seus trabalhos. O que muitos desconhecem é que, em tempos hoje distantes, nosso país tinha uma produção de quadrinhos bem mais forte do que se poderia imaginar. Infelizmente, as disputas no mercado, aliadas a crises em editoras que costumavam apostar no material de artistas nacionais, reduziram a quase nada a participação de séries nacionais de quadrinhos no mercado brasileiro da arte sequencial.
Nossos artistas nunca pararam de produzir, é verdade, mas ficou difícil trabalhar com seus materiais em escala viável. E as plataformas de autofinanciamento na internet, além de se constituírem em uma ferramenta importante que alguns artistas estão utilizando para produzirem suas obras, também estão sendo usadas para resgatar antigas séries de quadrinhos lançadas há tempos nas bancas nacionais. E, um destes heróis “esquecidos” nos dias atuais, ganhará em breve uma bela edição para resgatar o trabalho de um de seus mais respeitados artistas: o Judoka!
Criado em 1969 por Pedro Anisio e Monteiro Filho, o personagem foi criado para dar continuidade à revista O Judoka, publicada pela Editora Ebal, que até então lançava no título o material da série Judomaster da editora estadunidense Charlton Comics. Ocorre que a Charlton cancelou a série do herói, e a Ebal, querendo aproveitar a fama da revista, que vendia bem, resolveu criar um novo personagem para seguir com a publicação. E assim nasceu o novo herói, inteiramente nacional. Sua identidade é do jovem Carlos da Silva, que um dia salva um senhor de ser atropelado por um caminhão, e logo descobre que esse homem é o mestre em judô Minamoto, que em agradecimento decide lhe ensinar as técnicas do judô. Assim, Carlos se torna o Judoka, usando suas novas habilidades de combate para ajudar os necessitados. Com o tempo Lúcia, namorada do herói também passou a treinar Judô, e a lutar a seu lado como sua parceira, passando a usar um uniforme e máscara igual ao dele.
O novo herói nacional caiu no gosto dos leitores e fez muito sucesso, a ponto de ganhar, em 1973, um filme para cinema, produzido pela Ipanema Filmes, em um feito inédito até então para um personagem nacional de quadrinhos. Pedro Aguinaga fazia o herói, e Elisângela do Amaral Vergueiro interpretava sua namorada Lúcia. O herói estreou na edição Nº 7 da publicação, em outubro de 1969, e se tornou seu protagonista até a derradeira edição, de número 52, em julho de 1973, encerrando praticamente quatro anos de publicação de um dos mais bem sucedidos quadrinhos de heróis nacional.
E agora parte deste material poderá ser conferido em breve por aqueles que apoiarem o projeto de um álbum especial que está sendo desenvolvido através da plataforma de financiamento do Catarse, intitulado O JUDOKA, POR FHAF. Trata-se de uma edição, com capa cartonada (brochura) com laminação fosca e aplicação de verniz localizado, no formato de 17,0 x 24,0 cm. O miolo será impresso no sofisticado papel Lux Cream ou no papel Pólen. A edição compilará todas as histórias do personagem desenhadas pelo desenhista e roteirista Floriano Hermeto de Almeida Filho. Foram ao todo apenas 5 histórias, lançadas entre maio de 1970 e abril de 1972, mas Floriano imprimiu ao personagem uma agilidade cinematográfica e enquadramentos inusitados dignos dos grandes mestres do desenho da época. Floriano Hermeto era Engenheiro Civil Sanitarista, e trabalhava na construção do Metrô carioca na década de 70, quando publicou sua primeira história. Ele desenhava por prazer, e como tantos artistas nacionais, queria poder fazer quadrinhos no Brasil, mas a necessidade de um emprego que lhe desse segurança financeira falou mais alto. E seu estilo e sua ousadia gráfica o fizeram entrar para a história dos quadrinhos nacionais. E o lançamento deste álbum especial agora, é o momento de se fazer justiça a esse desenhista e roteirista ímpar.
Serão apenas 500 exemplares, com previsão de entrega a partir de novembro deste ano, para aqueles que apoiarem o projeto na página do Catarse, que pode ser acessada no endereço https://www.catarse.me/judokaporfhaf. Floriano evoluiu o conceito do Judoka, dando maior consistência aos roteiros de suas aventuras, além de fazer uma brilhante releitura da estrutura visual de suas histórias, graças a seu traço arrojado e inovador, que lembrava o estilo moderno de desenhistas internacionais como Jim Steranko, Guido Crepax e Esteban Maroto, o que ajudou a levar o herói brasileiro a um patamar jamais imaginado até então.
Para Francisco Ucha, autor do projeto, este livro tem o objetivo de “resgatar a história dos quadrinhos no Brasil e fazer a memória se perpetuar. Os nossos grandes desenhistas não podem mais ficar esquecidos no passado! Venham conosco fazer a diferença!”. Se o valor proposto for atingido no Catarse, o álbum deverá ter 180 páginas assim das quais 145 delas trarão as cinco histórias de O Judoka desenhadas por Floriano Hermeto de Almeida Filho; 5 páginas coloridas com a reprodução das capas das edições de O Judoka desenhadas pelo artista; 15 páginas com histórias em quadrinhos de Floriano incompletas e inéditas, incluindo 6 páginas de uma nova aventura de O Judoka; 10 páginas com uma entrevista com Floriano, com várias informações complementares e curiosidades da época, fora as páginas de agradecimento e de apresentação.
A meta da campanha no Catarse é atingir o valor de R$ 23.000,00, e os apoios se dividem em várias opções de valores, com brindes e recompensas de acordo com o valor escolhido por quem resolver apoiar o projeto. Os valores começam em R$ 39,00 (Colaborador Faixa Amarela Especial), passando por R$ 50,00 (Colaborador Faixa Azul), R$ 79,00 (Colaborador Faixa Amarela e Colaborador Faixa Laranja Especial), R$ 80,00 (Colaborador Faixa Laranja – Já esgotada esta opção de valor), R$ 82,00 (Colaborador Faixa promocional), R$ 115,00 (Colaborador Faixa Verde), R$ 130,00 (Colaborador Faixa Roxa), R$ 250,00 (Colaborador Faixa Preta - 1º Dan), R$ 300,00 (Colaborador Faixa Preta - 2º Dan), R$ 400,00 (ColaboradorFaixa Preta - 3º Dan), R$ 500,00 (Colaborador Faixa Preta - 4º Dan), R$ 800,00 (Colaborador Faixa Coral), e R$ 2.000,00 (Colaborador Faixa Vermelha). Na página do projeto no Catarse estão especificados o que cada colaborador receberá dependendo de cada valor de apoio, de acordo com a opção que for mais viável para cada um.
A maior parte dos recursos arrecadados serão utilizadas na produção gráfica da obra, que inclui o restauro dashistórias a partir das revistas publicadas originalmente pela Ebal entre 1970 e 1972, uma vez que as artes originais produzidas por Floriano Hermeto não existem mais, infelizmente, tendo sido perdidas quando a Ebal fechou as portas. E Ucha garante que o projeto ganhará melhorias se as metas de arrecadação forem superadas. Se atingirem o valor de R$ 26 mil, o livro ganhará capa dura, e se passar dos R$ 28 mil, aumentará de tamanho, para o formato 17,4 x 26,0 cm, o tradicional “formato americano”. Se ultrapassar os R$ 32 mil, além de todas as melhorias citadas, todos os apoiadores ainda receberão um pôster no tamanho 40 x 60 cm reproduzindo a capa do livro.
A campanha de arrecação teve início no dia 11 de junho, com previsão de encerramento no dia 10 de novembro. A previsão é de que o livro esteja pronto no próximo mês de novembro. É uma iniciativa louvável de se restaurar e resgatar parte da obra editorial de um importante personagem dos quadrinhos nacionais, que em sua época chegou a rivalizar com os grandes heróis do gênero que eram publicados em nosso país, e que merece ser conhecido por todos aqueles que amam quadrinhos. Boa sorte na empreitada, e que ela seja bem-sucedida.

TURMA DA MÔNICA NO LIVRO DOS RECORDES


                E a Turma da Mônica acaba de entrar para o Livro dos Recordes, o Guiness Book, que registra as maiores marcas da história e do mundo todo. O feito que permitiu à criação do desenhista Mauricio de Sousa figurar no livro foi a edição do “Maior Gibi do Mundo”, uma edição ultraespecial lançada durante a Bienal do Livro que foi realizada em São Paulo, capital, no início deste mês de agosto.
                TURMA DA MÔNICA – O MAIOR GIBI DO MUNDO (o nome praticamente já diz tudo) é uma edição limitada produzida pela Panini Comics, e o “maior” se deve a seu tamanho, nas medidas 99,8 cm de altura por 69,9 cm de largura. A edição tem apenas 16 páginas, trazendo 6 histórias, e uma tira. O preço, por assim dizer, também é “grande”: R$ 1.000,00. Durante o seu lançamento, na Bienal, a edição estava sendo vendida pelo preço promocional de R$ 800,00. O recorde do tamanho das páginas da edição foi auditado por representantes enviados pelo Guiness ao evento para certificar o feito, garantindo sua veracidade, e sua inclusão no Livro dos Recordes. A medição foi feita durante a coletiva de imprensa de lançamento da revista durante a Bienal, com direito ao primeiro exemplar exposto ser autografado no momento por Mauricio de Sousa, à vista do público presente.
                Até a obtenção deste recorde por parte dessa edição especial da Turma da Mônica, o recorde anterior de maior gibi do mundo pertencia ao primeiro capítulo da graphic novel CruZader: Agent of the Vatican, do americano Omar Morales, lançada em agosto de 2014, que tinha 94,46 cm de altura por 60,96 cm de largura, com 28 páginas. De uma simples edição one-shot, Omar Morales expandiu a história para transformá-la em uma minissérie em 6 edições, totalizando 144 páginas, mas agora no tamanho “convencional”, utilizando a plataforma do Kickstarter. A grosso modo, a edição a ostentar o novo recorde superou a marca antiga até que por uma margem razoavelmente folgada em alguns centímetros, tanto na altura quanto na largura, um feito que deve ser comemorado por todas as partes envolvidas.
“Estamos pela primeira vez no livro dos recordes, um feito memorável para a editora e acredito que para a Mauricio de Sousa Produções também, nossa parceira de tantos anos. Estamos felizes de fazer parte desse projeto e sermos os responsáveis pela publicação desse produto. Queremos cada vez mais fomentar a leitura de histórias em quadrinhos”, afirma José Eduardo Martins, presidente da Panini Brasil, presente no evento de lançamento, ao lado de Mauricio de Sousa, que também estava orgulhoso da empreitada, e que revelou que a idéia de fazer a edição nasceu em uma conversa no seu estúdio. “Estávamos falando sobre premiação, Guinness e aí nasceu a ideia de fazer um gibi fora da caixa – que nem cabe em uma caixa, na verdade”, disse o artista criador da Mônica e toda a turminha, que há muitos anos ostentam o recorde de possuírem os gibis mais vendidos do mercado nacional de quadrinhos.
                Foram impressos cerca de 120 exemplares, dos quais apenas 100 serão vendidos. Será uma edição extremamente limitada, voltada para colecionadores com alto poder aquisitivo, pelo seu valor, mas com um bom motivo: todo o dinheiro arrecadado com a venda desta edição será revertida para instituições de caridade.
Todas as histórias presentes nesta edição especial foram aprovadas pessoalmente por Mauricio de Sousa e sua filha Marina. De acordo com José Eduardo Martins, foram escolhidas histórias com um mix de personagens tentando trazer uma aventura de cada um deles e tentar agradar a todos. Assim, o pessoal que comprar a edição poderá ver o Astronauta, o Cebolinha, Mônica e a Turminha, Penadinho, Mônica e Magali, e Bidu e Franjinha. E Mauricio tranquiliza o pessoal, ao afirmar que os enredos “são baseados no que as pessoas estão acostumadas a ver nos personagens”, como o Cebolinha armando mais um plano infalível contra a Mônica e o Bidu fugindo do banho, por exemplo.
                O feito de entrar para o Livro dos Recordes é uma grande honraria tanto para a Mauricio de Sousa Produções quanto para a Panini Comics, e pela nova marca pertencer à mais longeva e bem-sucedida série de quadrinhos nacionais de todos os tempos. Parabéns a todos os envolvidos, e que a iniciativa de doação do valor dos exemplares alcance o maior número possível de beneficiados por ela. A edição pode ser adquirida no site da editora, no endereço www.lojapanini.com.br.