segunda-feira, 12 de novembro de 2018

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM TERÁ EXPOSIÇÃO DE QUADRINHOS


                Os fãs da arte sequencial terão o que fazer neste final de ano. Além de mais uma edição da CCXP, começa neste dia 14 a exposição QUADRINHOS, que será realizada no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, capital, e reunirá um vasto acervo da área, entre elas revistas, artes originais, além de vários itens raros dos diversos gêneros de histórias em quadrinhos. O objetivo da exposição é apresentar uma ampla retrospectiva da 9ª Arte, entre ses diversos gêneros e temáticas de histórias, entre eles super-heróis, séries infantis, contos de terror, histórias de aventura, romance, mangá, faroeste e muitos outros, tudo isso em ambientes temáticos e imersivos que ocuparão todas as áreas do Museu, apresentando também a influência que as histórias em quadrinhos exerceram na apenas na cultura pop, mas também em inúmeras outras mídias, como cinema, rádio e TV. A exposição também contará com uma extensa programação paralela com diversas atividades para adultos e crianças, incluindo cursos, oficinas, exibições de cinema e bate-papo com vários artistas ligados à area.
                A exposição conta com a curadoria de Ivan Freitas da Costa, sócio-fundador da CCXP, o maior evento da área de quadrinhos e cultura pop/nerd do Brasil, e da Chiaroscuro Studios. O projeto expográfico é da Caselúdico, parceira do MIS em outras exposições já realizadas no local, como “O mundo de Tim Burton”, “Silvio Santos vem aí!” e “Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição”, todas com grande visitação e repercussão entre os respectivos fãs, quando de suas realizações. Durante a duração da exposição, parte da fachado do prédio será ocupada por um grande painel reunindo os mais diversos personagens de quadrinhos, sejam nacionais, norte-americanos, europeus, japoneses, etc.
                "A origem da arte sequencial remonta à primeira forma de comunicação do ser humano, que desenhava nas paredes das cavernas para registrar e ajudá-lo a entender o mundo à sua volta. Na exposição apresentamos um amplo panorama dos personagens, criadores e expressões dos quadrinhos no mundo todo de uma perspectiva brasileira, contada através de centenas de itens, a grande maioria deles jamais expostos no país", destaca Ivan Freitas da Costa, curador da exposição, não escondendo a satisfação por ver este projeto tomar forma, depois de tantos meses de preparação e trabalho. E não é para menos: para chegar aos mais de 600 itens que integram a exposição, a curadoria levou nada menos do que 18 meses em pesquisas em diversos acervos. Além do próprio curador, cederam peças para a exposição os colecionadores Ricardo Leite, Marcio Escoteiro e Franco de Rosa, o Planeta Gibi, a família de Glauco, Francisco Ucha, Acervo Álvaro de Moya (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo), JAL e Gualberto (HQMIX) e diversos artistas como Angeli, Laerte e Ziraldo.
                É um momento único para os fãs dos quadrinhos prestigiarem a sua paixão, conhecendo diversos itens que marcaram época na história das HQs, a nível nacional e internacional. Entre os itens que estarao expostos, o público poderá ver de perto grandes raridades, como a revista com a primeira aparição de Luluzinha, publicada na “The Saturday Evening Post” em 1935; a edição número 1 de O Pato Donald da Editora Abril, de 1950; uma arte original da personagem de quadrinhos eróticos Valentina desenhada pelo seu criador, o italiano Guido Crepax; um exemplar da revista “Giant-Size X-Men” Nº 1, de 1975, e uma ilustração original de The Spirit, que traz o personagem mais conhecido do saudoso mestre dos quadrinhos Will Eisner. A exposição também contará com um desenho do personagem Garfield feito por seu criador, Jim Davis, exclusivamente para a exposição e um vídeo com o criador do gato mais famoso das tirinhas fazendo o desenho.
                Entre os destaques nacionais de quadrinhos que estarão expostos, estará uma edição do jornal “O Mosquito”, de 1873, com capa de ninguém menos do que Angelo Agostini, desenhista ítalo-brasileiro que teve intensa atividade em favor da abolição da escravatura no Brasil. Agostini também colaborou com As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas de todo o mundo. A curadoria também teve acesso a desenhos originais dos artistas Ziraldo e Glauco. Entre os itens expostos estão um desenho feito a mão feito por Ziraldo com personagens da série “A Turma do Pererê” e um caderno de esboços de Glauco com artes originais para a revista Geraldão, edição número 1.
                Haverá também uma área dedicada a quadrinhos eróticos, com acesso restrito somente a pessoas maiores de idade, ou adolescentes com idade igual ou superior a 16 anos, desde que tenham autorização assinada por seus responsáveis.
                Trata-se de uma oportunidade única para conhecer e se aprofundar no universo da arte sequencial, e mesmo para quem não é de São Paulo, capital, haverá oportunidade e tempo para se visitar a exposição, com um pouco de planejamento. Com estréia neste dia 14 de novembro, a exposição ficará no Museu da Imagem e do Som até o dia 31 de março de 2019. O MIS fica na Avenida Europa, Nº 158, Jardim Europa, São Paulo, Capital. Fica aberto de terça a sábado, das 10h às 20h; aos domingos e feriados, das 09h às 18h. A permanência no espaço expositivo é de até duas horas após o último horário. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$ 15 (meia), para compra antecipada no site e no app da Ingresso Rápido (https://www.ingressorapido.com.br).


GALACTICA GANHA MINISSÉRIE COM ARTE DE DANIEL HDR


                Neste ano de 2018, uma das mais conhecidas séries de ficção científica está comemorando 40 anos de criação, e como parte da comemoração por estas quatro décadas de existência, ela está ganhando uma nova minissérie em quadrinhos, trazendo seus personagens clássicos em uma nova aventura, e que um dos destaques é que as histórias serão desenhadas pelo brasileiro Daniel HDR, artista com um vasto currículo de trabalhos em várias editoras americanas, e nas mais variadas séries. A produção em questão é Battlestar Galactica, que aqui ficou conhecida como Galactica – Astronave de Combate.
                Estreando como uma série de TV produzida pela Universal Studios, em 1978, a história da série mostrava a busca, entre as estrelas, dos sobreviventes da civilização humana, que após ser destruída em uma armadilha perpetrada por seus arquiinimigos, os Cylônios, tenta encontrar o mundo que teria sido colonizado muito longe entre as estrelas por uma de suas tribos, conhecido como Terra, para tentarem se proteger diante da ameaça de extermínio. Criada por Glen A. Larson, a série pegava carona no sucesso de Guerra nas Estrelas, apresentando também várias batalhas espaciais entre os humanos e seus inimigos cibernéticos do Império Cylônio. George Lucas até processou a Universal, acusando a série de ser um plágio de sua criação, Guerra Nas Estrelas, mas perdeu o processo. O seriado de TV, contudo, tinha um custo muito alto de produção, e formou uma base de fãs que não era a desejada pelo estúdio, tendo sido cancelada após sua primeira temporada. Em 1980, a Universal tentou relançar a série, com a descoberta enfim da Terra, e as consequências da chegada chegada do pessoal da Galactica a nosso mundo, mas foi um fiasco, sendo então cancelada definitivamente.
                Mas Galactica marcou seu nome no universo da ficção científica, e na década passada, ganhou um remake que recebeu boas críticas, em uma releitura da história original com muitos outros detalhes sendo explorados, obtendo um bom sucesso, em quatro temporadas, além de algumas produções spin-offs. Mas Galactica também já havia conquistado seu lugar nos quadrinhos, na época de sua série de TV original, tendo uma série mensal publicada pela Marvel Comics, mostrando outras aventuras da última nave de combate colonial pelas estrelas. Muitos anos depois, Galactica ganhou novas produções em quadrinhos por algumas outras editoras, até aportar na Dynamite Entertainment, que nos últimos anos se tornou a editora licenciada para produzir novas aventuras em quadrinhos da série, explorando tanto a versão clássica quanto o remake lançado em 2004. E, entre estas aventuras, chegaram a produzir até um cross-over mostrando o encontro dos personagens da versão clássica com os do remake dos anos 2000.
                E agora, aproveitando o aniversário de 40 anos de Galactica, a Dynamite acaba de lançar uma nova minissérie com a versão clássica dos heróis, com roteiros de John Jackson Miller, e como já mencionado, com arte do brasileiro Daniel HDR. BATTLESTAR GALACTICA (CLASSIC) ganhou uma edição “0” em outubro, precedendo os eventos da edição Nº 1, que acaba de chegar às comic shops dos Estados Unidos, ao preço de US$ 3,99, com periodicidade mensal. Na história, a Galactica, sob a liderança do Comandante Adama, continua sua jornada pelo espaço desconhecido, fugindo de seus inimigos mortais, os Cylônios, em sua busca pela colônia perdida da humanidade, o planeta Terra. E, nesta jornada, Adama e a tripulação da última nave de combate colonial já se depararam com muitas coisas, mas o que acontece quando os remanescentes das Doze Colônias da humanidade descobrem uma segunda frota fugitiva, que assim como os humanos, também está fugindo, mas de um inimigo mortal diferente. As duas armadas podem unir forças, tendo em vista suas posições comuns de foragidos de seus inimigos, o que poderia causar preocupações contra os temidos Cylons, que poderiam sofrer um revés com esta possível aliança, ou não? E o que o sucesso significaria para a empreendida busca pela Terra, desenvolvida até então?
                É uma oportunidade tentadora. Afinal, os sobreviventes da humanidade estiveram fugindo da ameaça Cylônia, apóso massacre que estes perpetraram nos mundos das Doze colônias, devido à sua posição de quase extinção - até agora! Juntamente com outra frota de fugitivos, o Comandante Adama vê a oportunidade de enfim revidar. Ele pode continuar perseguindo uma colônia perdida, o tão sonhado mundo chamado Terra, que pode muito bem ser apenas um mito, e condenar o que sobrou de seu povo a uma peregrinação eterna pelas estrelas, sem chance de um final feliz, quando a oportunidade de vitória contra seus arquinimigos é real? Um triunfo decisivo contra o Império Cylônio poderia devolver a esperança e o orgulho dos sobreviventes da humanidade, que não estariam mais ameaçados de serem caçados e exterminados por seus inimigos cibernéticos. Mas apesar da oportunidade que surge, os perigos também não podem ser subestimados, até porque o traiçoeiro conde Baltar está de volta, e isso é uma má notícia para Adama e seu grupo de guerreiros destemidos a bordo da Galactica.
A luta da Galactica não é mais solitária, sua frota agora se une aos mais novos aliados da humanidade, os Okaati. Mas mesmo quando o capitão Apollo se pergunta se é certo procurar segurança nos números, eis que o Comitat, os arquinimigos dos Okaati, e os Cylônios se encontraram - e não tardaram a conspirar! Depois de perder as Doze Colônias, sobrou alguma coisa para a humanidade perder, restritos a uma única Astronave de Combate, e a duas centenas de naves sucateadas transportando o que restou de toda uma raça? Bastante... Ainda há muito o que se pode perder, e quando uma nova armadilha é lançada, o Comandante Adama enfrenta seu pior pesadelo desde que assumiu a liderança da frota. O Capitão Apollo e seu melhor amigo Starbuck poderão descobrir os segredos de seus novos e misteriosos inimigos a tempo? Ou o sopro de esperança vivenciado se transformará no epitáfio final da Galactica, e dos humanos que eles protegem em sua jornada pelas estrelas?
O time criativo da nova minissérie tem um bom currículo de trabalhos anteriores. John Jackson Miller, além de escritor, é também jornalista e historiador, tendo começado como editor da revista Comics Retailer na primeira metade dos anos 1990. Colecionador de revistas em quadrinhos, ele começou a escrever suas primeiras histórias nos anos 2000, tendo começado na Marvel Comics, com trabalhos nas séries do Homem de Ferro e do Dínamo Escarlate. Posteriormente, ele escreveu também várias histórias da franquia Star Wars nos quadrinhos publicados pela Dark Horse Comics, além de ter escrito livros de contos de Jornada nas Estrelas para a editora Pocket Books nos últimos anos.
Daniel Horn de Rosa, mais conhecido pelo seu nome profissional, Daniel HDR, começou a trabalhar profissionalmente com quadrinhos em 1988, aos 14 anos, passando depois a trabalhar como ilustrador de editoras. A partir de 1995, começou a realizar trabalhos para editoras dos Estados Unidos, como Image Comics, Marvel Comics, Dark Horse Comics, DC, acumulando um vasto portfólio de trabalhos, e agora, na Dynamite Entertainment, ilustrando esta nova minissérie de Galactica, depois de já ter desenhado histórias das séries do KISS e do Sombra, publicadas pela editora, além de ter trabalhado em capas em outras séries da Dynamite.
                Infelizmente, todo o material de Galactica nos quadrinhos permanece inédito para os fãs brasileiros até hoje. A série original foi exibida na TV Globo na primeira metade dos anos 1980, e posteriormente, foi reprisada na TV Record e TV Manchete. Na década passada, o remake de Galactica chegou a ser exibido na TV por assinatura em nosso país, enquanto o canal pago TCM reprisou a série clássica. Ambas as séries de TV foram lançadas completas em DVD no mercado de vídeo nacional. Mesmo contando com vários fãs por aqui, nenhuma editora demonstrou interesse em lançar os quadrinhos de Galactica, situação que deve continuar se mantendo, uma vez que nem mesmo os mais recentes trabalhos realizados pela Dynamite chegaram a ser cogitados de se lançar por aqui.


NOVO CROSS-OVER REUNIRÁ QUATRO SÉRIES DE JORNADA


                Atenção, trekkers: preparar teletransportes! A franquia televisiva mais famosa de todos os tempos está para dar mais um ousado passo, indo novamente “onde nenhum homem jamais esteve”! Não, não estamos falando de mais um filmes para cinema, ou de outra nova série de TV criada no universo ficcional concebido por Gene Rodenberry. A nova proeza vem da IDW Publishing, que lançará no próximo mês de janeiro aquela que promete ser a mais audaciosa minissérie já concebida no universo de Jornada nas Estrelas, seja ele em qual mídia for. E promete ser o encontro dos encontros dos personagens das séries da franquia, jamais realizado até hoje.
                Pela primeira vez, as conhecidas e idolatradas tripulações de nada menos que quatro séries de Jornada - A Série Original , A Nova Geração , Deep Space Nine, e Voyager, estarão unidas entre si na minissérie de quadrinhos da IDW, STAR TREK: THE Q CONFLICT (Jornada nas Estrelas – O Conflito Q, numa tradução em português). Com estréia prevista para janeiro de 2019, este épico evento em seis partes apresenta a equipe de roteiristas de Scott e David Tipton (da minissérie “Star Trek: Next Generation – Mirror Broken) e a arte de David Messina (Manto e Adaga, da Marvel Comics, Star Trek: Countdown). Quando uma disputa entre seres praticamente divinos ameaça toda a galáxia, todos os melhores capitães da história da Frota Estelar precisarão unir forças para detê-los, antes que o pior aconteça. Para tanto, James Tiberius Kirk, o intrépido capitão da USS Enterprise NCC-1701; Jean-Luc Picard, audaz capitão da USS Enterprise NCC-1701-D; Kathryn Janeway, capitã da nave USS Voyager; e Benjamin Sisko, capitão da Frota Estelar comandante da Estação 9 próxima ao planeta Bajor devem dispuar uma espécie de competição manipulada pelo arrogante Q e seus compatriotas quase onipotentes. O resultado deste encontro nunca antes vivenciado poderá decidir o destino não apenas da galáxia, mas de todo o universo conhecido.
                “É isso - a maior série de Star Trek de todos os tempos, abrangendo naves estelares, séculos e galáxias!”, diz Scott Tipton, um dos roteiristas responsáveis pela aventura, que complementa: “Todos os oficiais mais lendários da Frota Estelar juntam-se pela primeira vez contra algumas das maiores ameaças que já enfrentaram. É não será nada que você tenha visto antes!”. E ele ainda acrescenta, demonstrando seu entusiasmo com este projeto inovador: “Mas não seria Jornada nas Estrelas se não fossem também seus personagens, e com tantas lendas da Frota Estelar cruzando caminhos pela primeira vez, ‘The Q Conflict’ dará aos leitores a oportunidade de ver todos os seus personagens favoritos sob uma nova luz.”
                O entusiasmo pelo projeto também é compartilhado por David Messina, que está desenhando a minissérie: "Estar no trabalho em ‘Star Trek: Q Conflict’ é como voltar para casa depois de uma missão de cinco anos de distância. Desenhar personagens como Spock e Picard em um momento tão emocionante assim para a franquia Star Trek é incrivel."
                Como não poderia deixar de ser, a primeira edição estará disponível também com várias capas: capas comuns que formarão uma única arte, por David Messina e opções variantes desenhadas por George Caltsoudas e JK Woodward. O anúncio do projeto foi feito na Comic Con de Nova Iorque, realizada no início do mês passado, e deixou os fãs ouriçados com a possibilidade de verem finalmente quatro séries da franquia de Jornada enfim reunidas em uma grande aventura. E não há fã que não fique intrigado quando Q está metido na história. O alienígena quase completamente onipotente surgiu pela primeira vez no episódio piloto de Jornada Nas Estrelas – A Nova Geração, e desde então, tem aparecido com uma frequência insistente (na opinião de Picard e Janeway) nas suas atividades, por vezes com consequências bem alarmantes. Mas também tornou o personagem, interpretado pelo ator John De Lancie, bem popular, fazendo-o dar alguns pulos pelas outras séries da franquia, como Deep Space Nine, e Voyagers.
                Esta minissérie é apenas um dos muitos eventos especiais que a IDW Publishing está planejando para 2019, quando a editora completará 20 anos de existência, contando atualmente com uma grande leque de títulos e os direitos de produção de quadrinhos de várias importantes marcas da cultura pop/nerd. Serão 6 edições mensais, com 32 páginas cada uma, ao preço de US$ 3,99. E eles prometem muitos outros lançamentos igualmente interessantes não apenas com o universo de Jornada nas Estrelas, mas também usando as várias licenças que possuem para publicação de quadrinhos. Mas, para os trekkers, que há muito sonhavam com um encontro que unisse os vários capitães das séries da franquia, “The Q Conflict” promete um prato cheio. E cada trekker certamente vai torcer pelo seu capitão favorito se destacar na história. Afinal, teremos um tipo de competição entre eles. Mas, mais detalhes desta história, só bem mais à frente. Enquanto isso, o jeito é seguir em velocidade de empuxo, até podermos engatar a velocidade de dobra!