sexta-feira, 19 de outubro de 2018

NOVO SPIN-OFF DE CAVALEIROS DO ZODÍACO ESTREARÁ EM DEZEMBRO NO JAPÃO


                Demorou, mas a espera valerá a pena. Anunciado há mais de um ano, a versão em anime do mangá Saintia Shô finalmente terá sua estréia na TV japonesa no próximo mês de dezembro. A série é um spin-off da cultuada “Saint Seiya”, título de grande sucesso no Japão e no mundo, inclusive no Brasil, com o nome de “Cavaleiros do Zodíaco”. Baseada no mangá original de Masami Kurumada, esta série é escrita e ilustrada por Chimaki Kuori, sendo publicada na revista Champion Red, da editora Akita Shoten. O mangá começou a ser publicado no Japão em 2013, e continua sendo produzido.
                No Brasil, a obra ganhou notoriedade justamente por ser derivada da série Cavaleiros do Zodíaco, que fez grande sucesso nos anos 1990, quando o anime foi exibido pela TV Manchete, sendo reprisada na década seguinte pelo canal pago Cartoon Network, e mais recentemente pela Rede Brasil. Por isso, a JBC começou a publicar o mangá no mercado nacional, contando até o momento com 10 volumes lançados aqui. Com novas produções surgindo no Japão devido ao sucesso dos defensores da deusa Athena, como a saga de Hades, Alma de Ouro, e a série Ômega, os fãs se perguntavam quando Saintia Shô ganharia sua versão em animação, o que foi anunciado somente no ano passado, mas sem terem sido divulgados maiores detalhes. Desde então, os fãs aguardavam ansiosamente por novidades a respeito.
E agora finalmente eles poderão acompanhar na TV as aventuras das Saintias, que a exemplo dos demais cavaleiros, também possuem a missão de proteger a deusa Athena, mas ocupando a posição de serem as guardas pessoais da deuse, cuja existência era conhecida apenas por muitos poucos. As aventuras destas novas guerreiras se passam em paralelo à série clássica de Seiya, Hyoga, Shun, Shiryu e Ikki, com aparições esporádicas destes personagens, bem como dos cavaleiros de ouro, que tem uma participação mais ativa nos acontecimentos do que os conhecidos cavaleiros de bronze. Nesta nova série, a protagonista é Shoko, uma jovem adolescente que vê sua vida virar de cabeça para baixo quando descobre que sua irmã mais velha, Kyoko, é uma Saintia, com a missão de defender e proteger Saori Kido, a atual encarnação de Athena na Terra.
                A grande ameaça é a Deusa da Discórdia, Éris, que planeja se vingar de Athena, e para isso, ela acaba escolhendo justamente Shoko como sua hospedeira em nosso mundo. Mas sua irmã Kyoko frustra os planos iniciais de Éris, acabando por tornar-se o receptáculo para o espírito da deusa maligna. Salva pelo sacrifício da irmã, Shoko promete salvá-la, mas para isso, ela precisará ganhar poder para lutar contra os inimigos, e entra em um duro e perigoso treinamento para se tornar também uma Saintia, e com isso, não apenas defender Athena, mas nosso mundo, além de tentar resgatar Kyoko.
                Shoko herda a armadura de Cavalo Menor de Kyoko, e inicia sua jornada no mundo das lutas contra o mal ao lado das deais Saintias, e dos Cavaleiros de Athena. A produção do anime é da Toei Animation, e a estréia está programada para o dia 10 de dezembro, primeiro nos sistemas de streaming Animax on PlayStation, e no Amazon Prime Video. Depois, o anime será exibido no canal pago Animax do Japão. Não foram divulgados quantos episódios serão produzidos e serão exibidos nesta que deverá ser apenas a primeira temporada, visto que o mangá ainda está sendo lançado.
                Infelizmente, por enquanto o lançamento da nova série será apenas no Japão, mas dado o grande sucesso que Cavaleiros do Zodíaco tem em vários países mundo afora, Saintia Shô não deve demorar a chegar aqui no Ocidente, e também ao Brasil. Resta aos fãs nacionais esperarem por notícias a respeito do possível lançamento oficial por aqui, o que não os impedirá de conferirem as aventuras animadas de Shoko e cia. através dos fansubbers, a exemplo do que fizeram com Alma de Ouro e Ômega. É hora das Saintias mostrarem a força de seus cosmos na luta para proteger Athena ao lado dos demais cavaleiros.

PANINI RELANÇA BIBLIOTECA HISTÓRICA MARVEL


                Para os fãs nacionais de quadrinhos, sempre foi o seu maior sonho ter suas histórias favoritas editadas em publicações de alta qualidade, tal qual obras de arte da literatura. E, durante muitos anos, os fãs brasileiros invejaram as publicações lançadas em outros países, especialmente nos Estados Unidos, onde o estilo “graphic novel”, ou edições de luxo, pipocavam nas comic shops regularmente, oferecendo histórias e sagas em edições encadernadas com acabamento que achávamos que nunca veríamos por aqui. Felizmente, os tempos mudaram, e neste novo milênio, as tão sonhadas edições de luxo, ou com qualidade superior de acabamento, finalmente não apenas chegaram aqui, como viraram um filão que as editoras, sabiamente, resolveram explorar.
Um filão que só aumentou quando a Salvat começou suas coleções de Graphics da Marvel, motivando outras editoras, como a Planeta DeAgostini e a Eaglemoss, a correrem atrás, e oferecerem também outras coleções. E quem já editava quadrinhos, como Mythos, Panini, e a Abril, também partiram para o mesmo lance, a fim de resguardarem suas fatias de mercado. O ponto negativo, contudo, é o preço que estas edições custam, afinal, a impressão e o acabamento superiores têm o seu custo. Mas o fato de tais edições também serem vendidas em livrarias ajudou a dar apoio a estes lançamentos, uma vez que este canal de vendas não tem as mesmas limitações da distribuição em bancas. E, na última década, nunca os leitores nacionais puderam desfrutar de tantos lançamentos em capa dura como sonharam muitos anos antes.
E agora, um lançamento que fez fama entre muitos leitores de quadrinhos há cerca de 10 anos atrás, está prestes a voltar ao mercado: a coleção Biblioteca Histórica Marvel, da Panini Comics. E a editora está trazendo as primeiras histórias solo de um dos mais cultuados heróis da Casa das Idéias para o retorno desta coleção: o Surfista Prateado. Na década passada, esta coleção foi aplaudida pelos marvetes por finalmente oferecer a eles a oportunidade de acompanharem na íntegra, e em ordem cronológica, as primeiras histórias de vários dos heróis da Marvel em seus primórdios de carreira. A edição era baseada na coleção Marvel Masterworks, publicada pela Marvel nos Estados Unidos, que se caracterizava por compilar, em ordem cronológica, as edições de determinados títulos de super-heróis da Marvel, compondo uma verdadeira “biblioteca” do título, trazendo, por exemplo, as edições 1 a 10 no volume 1 da série do Quarteto Fantástico, as edições 11 a 20 no volume 2, e assim por diante. Por aqui, estas edições ganharam o título de Biblioteca Histórica Marvel, e foram lançadas pouco mais de 15 edições, entre 2007 e 2012, trazendo as primeiras aventuras do Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Capitão América, Homem de Ferro, Demolidor, Vingadores, Thor, e Surfista Prateado. Até a DC ganhou uma versão parecida para alguns de seus heróis, com a Panini tentando cativar também os decenautas para este tipo de lançamento.
Infelizmente, a coleção acabou descontinuada devido às vendas não serem tão animadoras. O alto preço destas edições também meio que desestimulava a compra por parte dos leitores menos abastados. De lá para cá, a Panini resolveu investir mais nas edições da série “Coleção Histórica”, com acabamento inferior, em capa cartão, mais baratas e acessíveis ao público leitor. O que complicava era que muitos lançamentos traziam histórias “sortidas”, ou seja, não eram todas histórias sequenciais, havendo “pulos” no meio. Mais recentemente, a Panini passou a produzir edições com as histórias completas na sequência, como nas recentes edições do Mestre do Kung Fu, Tumba de Drácula, e Wolverine.
Curiosamente, o mercado de edições de luxo decolou nesta última década no mercado nacional, e mesmo com a crise econômica que tem finalmente está sendo sentida no segmento editorial, muitas edições foram lançadas recentemente, com as editoras garantindo novos lançamentos regulares, numa aposta até ousada, dado o perfil muitas vezes conservador de nossas empresas. E é em meio a este momento que a Panini está retomando a coleção Biblioteca Histórica Marvel, para alegria de vários fãs, que anseiam por continuar e/ou conhecer este tipo de publicação. Mas ainda é cedo para comemorar, pois por enquanto, apenas um título está sendo lançado, e ele não é inédito, para dizer a verdade.
BIBLIOTECA HISTÓRICA MARVEL – O SURFISTA PRATEADO – VOLUME 01, edição que estará disponível em breve nas gibiterias e livrarias, já foi lançado pela própria Panini em novembro de 2008. Ou seja, trata-se de um relançamento promovido pela editora multinacional italiana. Em formato americano, com capa dura, e miolo em papel couché, com cerca de 268 páginas, esta edição compila todas as 6 edições da série original do Surfista Prateado, personagem criado por Stan Lee e Jack Kirby por ocasião do lançamento das edições 49 e 50 da revista do Quarteto Fantástico, onde era feita a estréia de ninguém menos do que Galactus, o Devorador de Mundos, que vinha à Terra justamente para consumi-la. E ali também surgia o Surfista Prateado, o reluzente arauto do ser cósmico que prometia trazer o fim de nosso planeta. Apesar da qualidade dos roteiros, que mostravam o triste dilema do Surfista de ser um incompreendido pelos humanos, o título não vendeu bem, sendo cancelado após estas 6 aventuras. Mais tarde, o Surfista ganharia novas aventuras, onde a fama do personagem finalmente decolou. Mas foram com estas aventuras que ele iniciou sua saga como prisioneiro de nosso mundo, onde acabou banido por Galactus por trai-lo, permitindo que o Quarteto Fantástico derrotasse o Devorador e salvasse a Terra. A edição ainda traz de bônus a primeira aventura solo do herói, publicada em Fantastic Four Anual Nº 5, que anteriormente aparecia apenas como convidado nas aventuras de outros personagens. A edição está sendo oferecida com o preço de R$ 85,00. Há 10 anos atrás, seu preço de lançamento foi de R$ 62,00.
Com os recentes lançamentos de edições encadernadas, em volume muito maior de páginas, este tipo de edição já não parece custar um valor tão alto para os leitores, embora ainda não seja exatamente barato. Mas sugere a possibilidade de a Panini voltar a lançar não apenas as edições já publicadas, como também de serem lançados novos volumes, trazendo em ordem cronológica completa as histórias clássicas que fizeram a fama dos heróis da Marvel, nos saudosos anos 1960. Histórias que podem parecer simples e até ingênuas para os dias de hoje, mas que criaram as fundações do fabuloso Universo Marvel de super-heróis, que ganharia leitores e fãs no mundo inteiro, entre eles o Brasil. Edições que certamente farão a alegria de muitos leitores que sempre quiseram conhecer estas aventuras, ou reverem-nas, mas não tinham muitas chances e/ou opções de fazê-los sem recorrer às edições importadas ou a scans na internet. E a Panini felizmente parece disposta a endossar essa idéia, pois em novembro, já está prevista a edição BIBLIOTECA HISTÓRICA MARVEL – O SURFISTA PRATEADO – VOLUME 02, nos mesmos moldes, trazendo as aventuras publicadas nas edições 7 a 18 do retomado título do personagem nos Estados Unidos. Este segundo e inédito volume no mercado nacional terá 288 páginas, também ao preço de R$ 85,00. Algo a ser muito comemorado pelos marvetes, e sobretudo pelos fãs do Surfista Prateado, que poderão ver e/ou rever estas antigas aventuras do herói.
É uma excelente iniciativa da Panini de republicar estas edições, começando por esta do Surfista Prateado, que quem sabe, possa permitir o retorno das demais, e a vinda de novas, como este já prometido segundo volume do Surfista, afinal, ainda há muito material clássico que merece ser visto e apreciado pelos leitores nacionais, de vários dos outros heróis da editora norte-americana. Que a Panini consiga promover de fato a retomada da publicação desta série, e permita aos marvetes brasileiros conhecerem na íntegra os primórdios do Universo Marvel. A esperança é a última que morre.

COLEÇÃO CONAN DA SALVAT NOVAMENTE SUSPENSA


                Estava demorando para a crise econômica brasileira atingir com tudo o mercado nacional de quadrinhos, mas parece que enfim os efeitos começaram a ser sentidos. Aos poucos, os sinais foram se avolumando, em conjunto com outros acontecimentos, dos quais o mais contundente foi o cancelamento geral de todos os quadrinhos Disney publicados pela Editora Abril, pondo fim a uma linha editorial de 68 anos, desde a primeira edição da revista Pato Donald, lançada em 1950. E a entrada do Grupo Abril em recuperação judicial não apenas evidencia a crise editorial que se abate sobre noss o mercado de revistas, gibis inclusos, como também complica outras operações.
                Uma delas é o lançamento da coleção A ESPADA SELVAGEM DE CONAN, que seria feita pela Editora Salvat, nos mesmos moldes das demais coleções lançadas pela editora nos últimos anos, iniciadas pela série Graphics Marvel e seguida pela série Os Heróis Mais Poderosos da Marvel e a Coleção Definitiva Homem-Aranha. No segundo semestre do ano passado, seguindo seu procedimento padrão, a Salvat lançou em algumas cidades as primeiras 4 edições da coleção que republicaria em álbuns com capa dura as aventuras do famoso guerreiro bárbaro criadas e publicadas pela Marvel Comics. Com o bom desempenho obtido, a data de lançamento efetivo da coleção foi marcado para o mês de Março deste ano. Tudo seguia bem, a ponto de a editora começar a vender assinaturas, e a divulgar o lançamento da coleção por ocasião da CCXP 2017, no estande da empresa na grande convenção de quadrinhos realizada em dezembro na cidade de São Paulo, capital.
                Pelo planejamento feito pela Salvat, a coleção de Conan teria 75 edições, com periodicidade quinzenal, com os dois primeiros números sendo oferecidos a preços promocionais, e tendo o preço de R$ 44,90 a partir da terceira edição. Contudo, ao chegar ao mês de março, nada da coleção chegar nas bancas. Em comunicados posteriores, a Salvat informou que postergou o lançamento para o segundo semestre de 2018. Para alguns, a medida foi um sinal de que as vendas das coleções, em face da crise econômica que aflige nosso país há praticamente 3 anos, já não estariam tão positivas quanto foram em tempos recentes. E não podia ser de outro jeito, uma vez que Salvat já publicava três séries de Graphics da Marvel simultaneamente, além de uma coleção dedicada a Tex, fora a competição da Eaglemoss, que tem uma série de Graphics similar com os heróis da DC Comics. Contando ainda com os títulos de linha convencional publicados pelas editoras, e também as edições em capa dura lançadas por editoras como Panini e Mythos, nosso mercado de quadrinhos até que estava ostentando um número grande de publicações em tempos de crise econômica, com alto índice de desemprego. Adiar a coleção de Conan em alguns meses não parecia nada extraordinário, mas uma decisão sensata de evitar saturar um mercado que estava até então se mostrando muito positivo frente às circunstâncias da realidade.
                Mas, enfim, chegamos ao mês de outubro, e mais uma vez, a coleção do bárbaro cimeriano ainda não deu as caras nas bancas, nem nas livrarias, e até mesmo no site da Salvat. E não deve aparecer tão cedo. A editora comunicou aos clientes que fizeram a assinatura da coleção que a mesma não poderá mais ser lançada este ano. No informe divulgado, a editora relata que o problema se deve à recuperação judicial pela qual passa o Grupo Abril. Ocorre que uma das empresas do grupo é a Total Express, antiga Dinap, que faz a distribuição para as bancas de jornais de todo o país, e que com a recuperação judicial, teve parte de suas operações comprometida, e isso infelizmente afetou o atendimento de outras empresas que eram atendidas pela distribuidora do Grupo Abril.
                No seu comunicado, a Salvat informa que é justamente por causa desse problema com a distribuição em bancas que eles precisaram suspender, mais umavez, o lançamento da coleção, uma vez que não teriam condições de garantir sua distribuição às bancas. No início do mês de agosto, a editora já havia emitido um comunicado onde afirmava que estava interrompendo, temporariamente, o lançamento de suas coleções em publicação, por problemas alheios a seu controle, e que estariam trabalhando para tentar sanar o problema o mais cedo possível. Até mesmo no site da editora os lançamentos foram suspensos. E, de lá para cá, novos números das coleções da Salvat ainda não voltaram a aparecer nas bancas, indicando que o problema ainda não foi solucionado. E que demonstra ainda estar longe de uma saída, uma vez que acabou sendo necessário suspender novamente o lançamento da prometida coleção de A Espada Selvagem de Conan. Alguns já noticiaram o fato como sendo o cancelamento da coleção, mas a editora não afirmou nada neste sentido, pelo menos oficialmente. Nada impede que a série seja lançada no próximo ano, mas até o presente momento, eles mesmos afirmam que não podem dar uma data para o lançamento efetivo da coleção.
                Para todos aqueles que fizeram assinaturas da coleção, a Salvat informou que todos os valores pagos serão devolvidos nas próximas semanas. Aqueles que já receberam as 4 primeiras edições, que fizeram parte do lançamento de teste, também serão integralmente reembolsados, ficando as edições como cortesia, e pedido de desculpas pelo incômodo. Apesar dos títulos serem vendidos também em livrarias e no site da editora, como o carro-chefe das vendas se dava através das bancas, enquanto não for regularizada a situação da distribuição, a editora optou por suspender todas as coleções, assim como o lançamento desta nova. Para o público leitor, um misto de preocupação e alívio. Preocupação pela dúvida se o problema será resolvido em breve, ou se ele demandará muito mais tempo, o que poderia levar a Salvat a cancelar em definitivo a publicação das coleções. O alívio é pelo fato de não estarem gastando mais tanto dinheiro com as coleções, uma vez que cada edição estava sendo vendida ao preço de R$ 44,90, que no caso de dois números por mês, daria R$ 89,80, valor que muitos leitores poderiam estar tendo dificulades para dispender na manutenção de seu hobby de colecionar quadrinhos, em um momento de crise financeira que tem se mostrado extremamente persistente em nosso país, com consequências nefastas para muitas pessoas e famílias.
                Infelizmente, a única opção é aguardar, e esperar que tudo se normalize em breve, em especial a difícil situação econômica nacional, que poderá permitir então a regularização do mercado, e a consequente volta das publicações. Torçamos para a melhor das soluções, para que nosso mercado de quadrinhos possa ser capaz de superar essa terrível crise que se instalou não apenas no setor, mas que pode levar a complicações ainda maiores, se a situação persistir sem uma solução.