domingo, 10 de julho de 2016

SÉRIE CLÁSSICA DE HE-MAN GANHA GUIA COMPLETO



                Os anos 1980 foram pródigos no lançamento de várias séries de televisão que se tornaram antológicas no mundo da cultura pop, arrebatando fama mundial e conquistando fãs que até hoje lembram com carinho das produções daquele período, fossem seriados de TV, filmes, ou séries de animação. He-Man e os Mestres do Universo, série de desenho animado produzida pelo finado estúdio Filmation, foi uma delas, e até hoje é cultuada por milhares de fãs em diversos países, inclusive no Brasil, onde o desenho foi exibido pela TV Globo, com direito até a longa-metragens para o cinema, animado e com atores.
                E visando esse público cativo que existe até hoje das produções daqueles tempos, que a Dark Horse está lançando agora em agosto, nos Estados Unidos, o mais completo guia sobre a série clássica de He-Man, com fichas completas de todos os 130 episódios das duas temporadas produzidas da série, entre 1983 e 1985, pela Filmation. E, de quebra, a edição também trará tudo sobre a série de She-Ra, produção derivada que se seguiu, feita entre 1986 e 1987, que durou também duas temporadas, com um total de 98 episódios.
HE-MAN AND SHE-RA: A COMPLETE GUIDE TO THE CLASSIC ANIMATED ADVENTURES, título da edição, é a mais complete obra já criada sobre o universo de He-Man e os Mestres do Universo. O livro, que contará com capa dura, no formato 23 x 31 cm, terá nada menos do que 592 páginas, ao preço de cerca de US$ 49,00, e já se encontra em pré-venda no site da Dark Horse Comics, bem como em diversos outros sites de livrarias pela internet. O lançamento está marcado para o dia 17 de agosto.
                É o terceiro livro lançado pela editora americana sobre o universo de He-Man. O primeiro foi “The Art of He-Man and the Masters of the Universe”, trazendo uma grande coletânea de artes e desenhos conceituais da criação da série, seguido pelo recente lançamento da edição “The He-Man and the Masters of the Universe Minicomic Collection”, reunindo as histórias em quadrinhos que foram lançadas junto com os brinquedos. E, a exemplo dos dois lançamentos anteriores, promete ser também antológica para todos os fãs do herói, com direito a muito material imperdível. Só para exemplificar, cada ficha dedicada a um episódio da série trará inúmeras informações, como por exemplo cenas deletadas presentes nos roteiros originais de cada história, além de esboços da arte da história, sinopse do enredo, lista dos personagens participantes, review, trivias, e informações de bônus.
                O livro é de autoria de James Eatock, expert das séries de He-Man e She-Ra produzidas pela Filmation, que agora disponibiliza neste belo lançamento um verdadeiro dossiê gigantesco de informações para os fãs dos personagens, sejam antigos ou novos. Entre o material completamente inédito que os fãs terão acesso no livro está uma arte nunca vista antes de Bruce Timm mostrando pela primeira vez a face de Gorpo (Orko, no original em inglês), um dos mistérios da série.
                Os planos de criar a série de He-Man tiveram início quando a Mattel, uma das principais indústrias do ramo de brinquedos dos Estados Unidos, planejou criar uma série de produtos sobre o personagem Conan, o Bárbaro, cuja popularidade estava em alta no início daquela data, graças aos quadrinhos publicados pela Marvel, que renderam até filme para o cinema, estrelado por Arnold Scharzenegger. Só que o conteúdo excessivamente violento das histórias do personagem fizeram os executivos mudarem de idéia, e as idéias acabaram sendo adaptadas, criando outro personagem, que não fosse exatamente sanguinário nos combates. Assim, a Filmation acabou sendo contratada para produzir uma série animada com os novos personagens, a fim de promover a venda dos novos brinquedos criados. Aproveitando parte das idéias de uma de suas séries anteriores, Blackstar, a Filmation criou todo o mundo de Etérnia, apresentando a versão definitiva de He-Man e os Mestres do Universo, cujos conceitos iniciais da Mattel eram ligeiramente diferentes. O herói chegou até a estrelar suas duas primeiras histórias em quadrinhos em um encontro com ninguém menos do que o Super-Homem, antes de ganhar suas aventuras em animação, ganhando, após o lançamento desta, novas aventuras já nos mesmos moldes conceituais mostrados no desenho animado. Na série, o mundo de Etérnia mescla magia e tecnologia, com ares medievais. O planeta é governado com sabedoria pelo Rei Randor, mas o planeta sofre com a ameaça do perverso vilão Esqueleto, que almeja dominar toda Etérnia, além de conquistar o Castelo de Grayskull, onde estariam guardados os segredos místicos do próprio Universo, que o permitiriam tornar-se o senhor absoluto de tudo. Mas Adam, o príncipe herdeiro do trono, foi escolhido pela Feiticeira para ser o defensor de Grayskull e de toda Etérnia. De posse da Espada do Poder, ele se transforma em H-Man, o homem mais poderoso do Universo, e junto de seus vários aliados, frustra as investidas perversas de Esqueleto e seus capangas, bem como de qualquer vilão que apareça no pedaço.
                Foi um verdadeiro estouro de audiência, que se espalhou para todos os países para onde a série foi exportada. A primeira temporada contou com 65 episódios, que garantiram a produção de uma segunda temporada, com mais 65, totalizando 130 episódios. Ao fim desta segunda temporada, a Mattel resolveu tentar a sorte com o público feminino, e com a ajuda da Filmation, criou uma irmã gêmea para He-Man, chamada Adora, que havia sido raptada quando criança e levada para um outro mundo. Essa história motivou a criação de um longa-metragem animado para cinema, onde a origem da nova personagem era explicada, e dando origem a uma nova heroína, She-Ra, que assim como He-Man, também seria uma defensora da justiça, que ajudaria a libertar o planeta Etéria da dominação da perversa Horda, comandada pelo diabólico Hordak, que havia tentado conquistar Etérnia muitos anos antes e fracassara. Esta nova série também teve 65 episódios em sua primeira temporada, ganhando mais 33 episódios em uma segunda temporada, totalizando 98 episódios no total.
                E tudo que há para contar sobre estas histórias estará presente neste guia escrito por James Eatock, para deleite dos fãs de He-Man e She-Ra, que contarão com toda gama de informações existentes. Pela qualidade gráfica da produção, e o número de páginas da obra, o preço está muito convidativo, sendo que algumas das livrarias on-line já oferecerem até alguns descontos sobre o preço de tabela do lançamento, que promete ser um sucesso tão grande quanto os livros anteriores lançados pela Dark Horse sobre o universo dos Mestres do Universo, que atualmente têm suas novas aventuras em quadrinhos produzidos pela DC Comics, depois de já terem passado, em anos distantes, pelas mãos da Marvel e da Image, mostrando que He-Man e seus companheiros ainda desfrutam de grande popularidade entre os fãs da cultura pop/nerd, inclusive com planos de um novo filme para cinema sendo desenvolvidos, aproveitando a onda atual de filmes de super-heróis, mas ainda sem nenhuma data de lançamento.
                Uma pena que as chances desse guia sair no Brasil sejam pequenas. A série fez imenso sucesso em nosso país, ganhando até a produção de histórias em quadrinhos por artistas nacionais pela Editora Abril nos anos 1980. A base de fãs ainda é bem grande, mas o momento econômico de nosso país, aliado à tradicional postura pouco ousada de algumas editoras, não oferece um panorama muito propício para esta obra ser publicada por aqui. Mas o futuro sempre pode apresentar surpresas, e quem sabe alguém não se dispõe a lançar esta obra por aqui? Sonhar ainda é de graça, pelo menos...

quarta-feira, 29 de junho de 2016

IDW LANÇA EDIÇÃO DEDICADA À ARTE DE JACK KIRBY EM “THOR”



                Não há fã de quadrinhos que não conheça o nome de Jack Kirby, um dos mais prolíficos e famosos desenhistas que já surgiram no mercado de comics dos Estados Unidos. Tendo criado, ao lado de Joe Simon, o principal herói patriótico dos tempos da Segunda Guerra Mundial, o Capitão América, o desenhista foi responsável, junto com Stan Lee, na criação do Universo Marvel no início dos anos 1960, tendo desenhado quase todos os títulos de super-heróis lançados pela editora naquela época, como o Quarteto Fantástico, os X-Men, o Incrível Hulk, o Surfista Prateado, o Homem de Ferro, e muitos outros personagens. E agora, os leitores terão a oportunidade de conferir o brilhantismo de sua arte na mais recente edição da linha “Artist’s Edition”, publicada pela IDW Entertainment, que chega às comic shops americanas neste mês de julho.
                JACK KIRBY’S THE MIGHTY THOR ARTIST’S EDITION HC é um álbum no formato 38 x 56 cm, com cerca de 160 páginas, ao preço de US$ 125,00, e traz na íntegra a arte original de Kirby para o título Journey Into Mistery, título publicado pela Marvel Comics nos anos 1960 onde a editora lançou um de seus mais imponentes e poderosos personagens: ninguém menos do que Thor, o Deus do Trovão, saído diretamente da mitologia nórdica para os quadrinhos. O álgum traz as artes das edições 111, 117, 118, 134 e 135, sendo que estas duas últimas o título já havia mudado de nome para “Thor”, fazendo juz à fama do herói, além da edição Thor Annual N° 02. Além de poder acompanhar a arte original, sem nenhum balão ou onomatopeia, o leitor também poderá conferir uma galeria com 10 capas produzidas pelo artista para as aventuras do Deus do Trovão, e muitas páginas raras e históricas concebidas pelo artista.
                Não é a primeira vez que Jack Kirby, falecido em 1994, ganha um álbum desta linha pela IDW. A editora americana já havia lançado edições compilando o belo trabalho artístico de Kirby na série dos Novos Deuses e do Senhor Milagre, produzidas para a DC Comics. "Eu tive o grande prazer de trabalhar com um dos homens mais criativos dos quadrinhos: o grande Jack Kirby, cujas obras de arte e senso maravilhosa de histórias magníficas, com razão, lhe renderam o apelido de ‘Rei’ Kirby. Ele tinha a capacidade de abordar qualquer tema e torná-lo espetacular de se ver devido ao poder e brilho de sua arte. Se alguma vez um escritor teve o colaborador perfeito, eu tive a sorte de ter tido o brilhante e inimitável Jack Kirby’, disse Stan Lee, parceiro de Kirby nos anos 1960, e roteirista das histórias que ilustram esta edição especial.
Jack Kirby foi um dos artistas mais importantes e influentes na história dos quadrinhos, sendo escritor e um artista inovador, com um legado incomparável. Toda a grandeza e energia que brotam de sua arte é evidente nesta edição, e esta é a visão mais próxima que alguém teria ao olhar por cima do ombro do mestre na sua prancheta de desenho, segundo anuncia a IDW sobre este álbum, que é o primeiro que a editora lança com material produzido pelo artista para a Marvel. "Jack Kirby ainda é o coração visual do estilo Marvel, portanto, ter a oportunidade de experimentar os seus desenhos originais no tamanho em que foram tiradas, com correções e tudo, é uma oportunidade rara e valiosa para qualquer aficionado dos quadrinhos", disse o editor executivo da Marvel Tom Brevoort. "Sem Jack Kirby, os títulos de quadrinhos que conhecemos e amamos não existiriam", disse Scott Dunbier, Editor de Projetos Especiais. "Seu trabalho influenciou e moldou a forma de arte por inteiro. É simples assim", completou.
                Kirby ajudou a conceber o visual dos deuses nórdicos para o título, bem como da cidade dourada de Asgard, com Stan Lee adaptando os conceitos vindos da mitologia para a série de quadrinhos, e Jack Kirby, a exemplo da excelência de seu trabalho nas outras séries produzidas até então, mais uma vez se mostrou à altura do desafio, ilustrando as aventuras de um dos mais poderosos heróis do panteão da Marvel Comics, que forma junto com o Capitão América e o Homem de Ferro a tríade angular do mais poderoso grupo de heróis da editora, os Vingadores. É uma edição, sem sombra de dúvida, para o fã de quadrinhos se deliciar com a arte do “Rei”, que se tornou o modelo a ser seguido por toda uma geração de desenhistas, e que se faz sentir até hoje.

BUD SPENCER, DA DUPLA “TRINITY”, MORRE AOS 86 ANOS



                Quem nunca curtiu um filme da famosa dupla “Trinity” no cinema? Eram filmes de ação com pancadaria estilizada, muitas vezes no melhor estilo do programa de humor de Os Trapalhões, protagonizados pelos atores Terence Hill e Bud Spencer, que fizeram a alegria de muitos ao longo dos anos. Pois Bud Spencer infelizmente acabou de falecer neste último dia 27 de junho, em Roma, na Itália, aos 86 anos. A notícia foi dada por seu filho, confirmando que o ator “partiu em paz”, estando ao lado de sua família.
                Nascido em Nápoles em 1929, Carlo Vicente Pedersoli (seu nome verdadeiro) só foi estrear no cinema em 1951, como um dos coadjuvantes do filme Quo Vadis. O ator ainda atuou em papéis menores em diversos outros filmes, usando seu nome verdadeiro, até estrelar sua primeira produção como protagonista em 1967, no filme “Deus Perdoa... Eu não!”, iniciando no western spaghetti, já com seu nome artístico, Bud Spencer, formado pela inicial de sua cerveja favorita, Budweiser, e pelo nome do ator Spencer Tracy, a quem queria homenagear. Era o início da parceria com o ator Terence Hill, que duraria até 1994, alternando filmes-solo e em dupla. Em 1968, a dupla estrelaria “Assim Começou Trinity - Os Quatro da Ave Maria”, com cada novo filme conseguindo mais sucesso que o anterior, até estourarem de vez em 1970, com a produção “Meu Nome é Trinity”, seguido pela continuação “Meu Nome Ainda é Trinity”, consolidando o sucesso da dupla nos filmes western spaghetti, com a dupla trocando muitos socos e pontapés com os vilões, muitas vezes em situações hilárias. Mas a dupla não se manteria apenas no gênero faroeste, passando a atuarem juntos em diversos outros filmes de ação, mantendo o mesmo estilo de personagens, com Terence Hill interpretando um sujeito bom de briga e trambiqueiro, enquanto Bud Spencer fazia o tipo grandalhão mal humorado e ainda mais bom de briga do que o parceiro, conquistando fãs em todos os lugares onde os filmes eram exibidos, incluindo o Brasil, onde várias produções passaram em nossos cinemas, e depois sendo exibidos na televisão. Na dublagem clássica dos filmes, Bud Spencer acabou sendo dublado por Silvio Navas, que soube dar uma voz marcante ao ator em todo os filmes que teve chance de dublar, enquanto Hill tinha a voz de Newton da Matta.
                Paralelamente ao sucesso dos filmes que estrelava em dupla com Terence Hill, Bud Spencer continuou estrelando alguns filmes-solo, entre eles interpretando o personagem Inspetor Rizzo, da polícia de Nápoles, mantendo o estilo “grandalhão bom de briga e quebra-pau” iniciado nos filmes western, como nada menos do que 4 produções com o personagem. Entre outros filmes, estrelou também “Boot Hill - A Colina dos Homens Maus” (1969), “‎Exército de 5 Homens” (1969), “Corsário Negro” (1971), “Assim é Que Se Faz... Amigo” (1972), “Dá-lhe Duro, Trinity” (1972), “Dois Anjos da Pesada” (1973), “A Dupla Explosiva” (1974), “Dois Missionários do Barulho” (1974), “Charleston” (1977), “Dois Tiras Fora de Ordem” (1977), “Par ou Ímpar” (1978), “Nós Jogamos com os Hipopótamos” (1979), “Quem Encontra um Amigo, Encontra um Tesouro” (1981), “Banana Joe” (1982), “Dois Loucos com Sorte” (1983), “Eu, Você, Ele e os Outros” (1984), “Os Dois Super Tiras em Miami” (1985), “Aladdin” (1986), “A Volta de Trinity” (1994), “Al limite” (1997), “Figli del vento” (1999), “Tre per sempre” (2002), “Cantando dietro i paraventi” (2003), “Padre Speranza” (2005), “Pane e olio” (2008), “Tesoro, sono un killer” (2009), entre vários outros, a grande maioria dos antigos tendo sido exibidos no Brasil, com vários deles sendo lançados no mercado de vídeo (VHS e DVD, posteriormente).
               Em 1984, por ocasião do lançamento de “Eu, Você, Ele e os Outros”, cuja história se passava no Rio de Janeiro, Bud Spencer e Terence Hill participaram do programa dos Trapalhões, sendo entrevistados pelo quarteto de humoristas no programa, onde Bud surpreendeu a todos falando em português, e revelando que já havia morado no Brasil muitos anos antes de começar sua carreira artística, quando foi funcionário da embaixada italiana na cidade de Recife, e com direito a muita troca de sopapos da dupla numa briga com Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, com cadeiras quebradas, mesas destroçadas e pancadaria a rodo, no melhor estilo dos filmes de ambos os grupos de artistas.
                O artista, que também era formado em direito, na verdade falava 6 línguas, incluído o português, sendo que no filme “Charleston”, seu personagem era um milionário brasileiro. Em “Eu, Você, Ele e os Outros”, ele faz um papel duplo, passando-se pelo sósia de um dos integrantes de uma importante dupla de empresários brasileiros, que teme ser vítima de criminosos. Ainda na juventude, antes de se dedicar integralmente à carreira artística, Carlo Pedersoli foi campeão de natação, tendo competido pela Itália nas Olimpíadas de 1952 e 1956, sendo o primeiro italiano a nadar 100 metros, em estilo livre, em menos de um minuto, tendo sido também jogador de pólo aquático. O ator também se tornou piloto licenciado de avião e helicóptero, e contribuiu e apoio financeiramente muitas instituições de caridade ao longo de sua carreira.
                Sobre a longa parceria de filmes com Terence Hill, Bud afirmou certa vez que “Terence é como um irmão para mim, e como irmãos que nem sempre concordam, ele pode ser uma dor de cabeça às vezes..(risos)... Nosso relacionamento é parecido com o que mostramos em nossos filmes, mas ele sempre pode contar comigo tanto quanto eu posso contar com ele. Nós sempre gostamos de trabalhar em conjunto, provavelmente por isso que nós fizemos tantos filmes juntos”.
                Curiosamente, o ator também estrelou série de quadrinhos, ao lado de Terence Hill, nas quadrinizações da série Trinity, bem como no título “Speranza e Carità”, que trazia novas aventuras dos irmãos Trinity e Bambino, sempre arrumando novas confusões pelo velho oeste. Uma Graphic Novel começou a ser produzida nos últimos anos, mas sem ter sido concluída até o presente momento, também enfocando a série Trinity. Apesar do sucesso e da fama dos filmes no Brasil, estes quadrinhos permanecem inéditos por aqui até hoje.
                Vá com Deus, Bud Spencer. Uma grande legião de fãs pelo mundo inteiro sentirá a falta do grandalhão bonachão e bom de briga que divertiu inúmeras pessoas ao longo dos anos pelo mundo afora nos inúmeros filmes que estrelou em sua longa carreira artística.