sábado, 19 de novembro de 2016

OHRANGER GANHA BOX DVD NOS ESTADOS UNIDOS



                Com a franquia Power Rangers já tendo iniciado os trabalhos de adaptação de mais uma série Super Sentai (no caso, a série Ninninger, que virará Power Rangers Steel Ninja), mostrando que a produção continua firme, a Shout! Factory dá seguimento ao lançamento no mercado de vídeo norte-americano das séries originais japonesas que foram adaptadas ao longo dos anos. Desta vez, chegou a hora dos fãs estadunidenses conhecer a série Chouriki Sentai Ohranger (Esquadrão da Superforça Ohranger), 19ª produção da franquia Super Sentai, que foi exibida no Japão entre março de 1995 e fevereiro de 1996.
POWER RANGERS: CHOURIKI SENTAI OHRANGER: THE COMPLETE SERIES traz todos os 48 episódios da série de TV, em um belo box de 8 DVDs, ao preço de tabela de cerca de US$ 60,00. Os episódios trazem apenas o áudio original em japonês, com opção de legendas em inglês. A série serviu de base para a fase Power Rangers Zeo, que foi a quarta temporada da franquia Power Rangers, iniciando uma nova fase na história, após as primeiras três temporadas produzidas, que manteve os mesmos uniformes dos heróis, oriundos da série Zyuranger. Na fase Zeo, exibida em 1996, além das cenas dos robôs, foi utilizado também o figurino dos heróis da série Ohranger. A partir dali, a cada ano, a série passou a utilizar os uniformes dos heróis da série Sentai do ano anterior.
É o quarto box da franquia Super Sentai lançado pela Shout! Factory, o que comprova que os fãs estadunidenses tem tido interesse em conhecer as produções originais japonesas que foram utilizadas como base para as temporadas de Power Rangers. No ano passado, a empresa lançou boxes com as séries Zyuranger (que foi adaptada para a primeira fase de Power Rangers, conhecida como Mighty Morphin) e Dairanger (que teria seus robôs e o visual do Kiba Ranger utilizados na segunda temporada da fase Mighty Morphin). Com o sucesso da aceitação dos boxes no mercado de vídeo, a Shout! Factory deu sequência ao lançamento de novas séries da franquia Super Sentai: em maio deste ano, foi lançada a série Kakuranger, de onde foram aproveitados os robôs e o visual dos heróis para comporem os novos zords dos heróis, além dos Alien Rangers, que assumiram a primazia na luta contra Lord Zedd e Rita Repulsa quando um plano dos vilões transformou os heróis em crianças. E, no início deste mês de novembro, chegou a hora de Ohranger ganhar o seu box de DVDs com a série completa.
Na história da série, uma antiga civilização criou um maligno robô para conquistar nosso mundo há eras remotas. Mas a ameaça foi vencida por um herói chamado King Ranger. E agora, no presente, as forças do Império das Máquinas Baranoia chega a nosso mundo, e planejam destruir toda a vida em nosso mundo e transformar o planeta em um lugar comandado por máquinas. Mas, no Japão, foi construída a base dos Ohrangers, onde as evidências da antiga civilização perdida foram descobertas.Um oficial chamado Chefe Miura coordena os esforços para utilizar os poderes que deram vida à antiga civilização para desenvolver um grupo de defesa para proteger a humanidade, criando uma pirâmide que gerava o Poder Tetrahedron. Para manusear esse, cinco oficiais das Forças Aéreas Unidas foram treinados para usar os poderes da superforça gerada pela pirâmide, começando pelo oficial Gorou Hoshino, que se torna o herói OhRed. Em seguida, os demais integrantes, Shouhei Yokkaichi, Yuuji Mita, Juri Nijou, e Momo Maruo, também recebem os poderes, tornando-se os heróis OhGreen, OhBlue, OhYellow, e OhPink. Com seus novos poderes, eles foram o Esquadrão da Superforça OhRanger, e iniciam suas lutas contra o Império Baranoia. Posteriormente, o King Ranger retorna a nosso mundo, e une forças com os OhRangers, na luta contra os seres mecanizados de Baranoia.
OhRanger nunca foi exibido no Brasil, uma vez que, quando foi produzida no Japão, Power Rangers já havia virado febre no Ocidente, e as empresas preferiam trazer a adaptação americana das séries Super Sentai do que trazer as produções originais nipônicas. A série só pode ser acompanhada via fansubbers, que legendam a série e disponibilizam seus episódios via internet. Por isso mesmo, os fãs brasileiros de tokusatsu só puderam ver em nossas TVs os elementos da série que foram aproveitados na série Power Rangers Zeo, que utilizou os uniformes e robôs dos heróis, além dos vilões da série. E nada mais do que isso, já que a série nem chegou a ganhar lançamento no mercado de vídeo nacional.
Muito já se falou a respeito dos americanos terem preconceito com as séries japonesas, pelo fato de não aceitarem muito ver outros povos que não eles mesmos serem os heróis das histórias. O lançamento destes boxes das séries Super Sentai no mercado de vídeo dos Estados Unidos prova que uma parte do público não se importa com esse tipo de preconceito, e curte numa boa as produções live-actions do Japão. E tudo indica que continuará curtindo, pois as vendas dos boxes devem garantir o lançamento das demais séries nos próximos anos pela Shout! Factory, que deverá lançar em 2017 as séries Carranger e Megaranger, as produções subsequentes a Ohranger na franquia Super Sentai.
Uma pena os fãs brasileiros não contarem com lançamentos oficiais deste tipo. Mas, se levarmos em conta que nem Power Rangers até hoje teve suas temporadas lançadas devidamente por aqui como se deve, no formato de boxes completos, desejar que as produções nipônicas sejam disponibilizadas em nosso mercado de vídeo é pedir praticamente por um milagre, ainda mais se levarmos em conta o estado em que se encontra nosso mercado de home vídeo nacional, que parece caminhar para trás ao invés de ir para a frente, o que torna muito difícil de se ver certos lançamentos serem feitos por aqui. Triste sina, a do fã brasileiro, e que não é restrita somente aos fãs das produções japonesas...

MYTHOS RELANÇA HISTÓRIAS CLÁSSICAS DE VAMPIRELLA



                A vampiresa mais sexy dos quadrinhos está de volta ao Brasil. A Mythos Editora está lançando neste mês de novembro a edição VAMPIRELLA – GRANDES CLÁSSICOS, onde compila parte das primeiras aventuras da personagem, criada em 1969 por Forrest James Ackerman sob encomenda para a editora Warren Publishing, nos Estados Unidos. Esta bela edição de luxo, no formato 22,3 x 28,5 cm, com direito a capa dura, tem nada menos do que 212 páginas, ao preço de R$ 89,90. Desde a sua criação, Vampirella é uma personagem que sempre estimulou o imaginário dos leitores de terror e fantasia. E nesta edição que a Mythos está lançando, com o subtítulo Grandes Clássicos, são apresentadas histórias de sua fase antológica, que foram as responsáveis por ter tornado a vampiresa sexy numa das personagens mais marcantes do mundo. A edição já pode ser adquirida em pré-venda no site da editora, com um desconto de 15%, no endereço eletrônico https://mythoseditora.com.br/catalogo.
                Na história, Vampirella é a última filha de Drakulon, um planeta onde seus oceanos e rios eram praticamente compostos de sangue. Ocorre que os sóis daquele mundo estavam secando as fontes deste líquido vital, e toda a sua civilização seria condenada à morte em pouco tempo. Quando uma nave espacial da Terra cai naquele mundo, Vampirella descobre que os astronautas possuem sangue em seus corpos, e consegue viajar na nave deles, vindo parar em nosso mundo, escapando do fim que vitimaria todos os seus semelhantes em Drakulon. Em nosso mundo, contanto, Vampirella se torna uma vampiresa “do bem”, usando suas habilidades sobre-humanas para enfrentar forças do mal, especialmente dos vampiros malignos, entre os quais o próprio Drácula, que na história é retratado como outro ser que conseguiu escapar de Drakulon há muito tempo atrás, e que veio para a Terra, porém se corrompendo pelo caos e se tornando perverso. Nas histórias que a edição da Mythos está lançando, Vampirella viaja pelo mundo como assistente de palco de um mágico enquanto enfrenta um terrível culto, ao mesmo tempo em que é caçada pelo implacável Van Helsing e seu filho Adam, que juraram exterminar todos os vampiros, mesmo que sejam “do bem”. E tudo isso fica ainda mais complicado quando Drácula acaba entrando na história, colocando a heroína em uma sinuca de bico das grandes! Os super-poderes de Vampirella consistiam em poder se transformar num morcego, hipnotização, invisibilidade e superforça relativa, com os quais enfrentava os perigos que surgiam à sua frente. Estes dons pareciam ser naturais para o restante de seu povo em Drakulon.
                Estas histórias clássicas da personagem foram criadas por nomes como Archie Goodwin, T. Casey Brennan, Budd Lewis & Steve Englehart, e desenhadas no deslumbrante traço do artista José González. Trata-se, portanto, de uma edição extremamente recomendável para conhecer as histórias que consagraram a personagem, publicadas pela saudosa editora Warren Publishing, onde a personagem nasceu, aparecendo pela primeira vez nas páginas das revistas Creepy e Eerie, passando a ter depois um título regular próprio, a partir de setembro de 1969, e que durou 112 edições, até março de 1983. Com a falência da Warren Publishing, a personagem passou para a Harris Comics, que publicou duas séries da personagem, de 1997 até 2003. Em 2010, os direitos de publicação de Vampirella passaram para a Dynamite Entertainment, que lançou novas aventuras da personagem, onde está até hoje. Em 1996, a heroína ganhou um filme com atores, com Talisa Soto no papel da personagem, mas a produção não teve grande repercussão, e este filme inclusive nunca chegou a ser lançado no Brasil.
                Além de publicar novas séries de quadrinhos com a personagem, a Dynamite também lançou duas edições especiais compilando as primeiras aventuras de Vampirella lançadas pela Warren, cada uma com aproximadamente 380 páginas, intituladas Vampirella Archive, permitindo que a atual geração de leitores conheça os primórdios da personagem. Uma chance que agora é oferecida aos leitores nacionais pela edição da Myhtos, apesar de não trazer exatamente o mesmo material da edição americana, uma vez que a quantidade de páginas de ambas as edições são bem diferentes, o que não desmerece a edição nacional, muito pelo contrário.
                Vampirella nunca teve muito destaque no mercado de quadrinhos nacional, em que pese o fato de a personagem já ter tido revista própria no Brasil. Em 1973, a editora Kultus lançou Vampirella em nosso país, trazendo pela primeira vez aos leitores nacionais as aventuras a sexy vampiresa alienígena. O título só teve 4 edições da personagem. Em 1977, a editora Noblat retornaria com a personagem, publicando mais 10 edições, além dois almanaques reimprimindo as 6 primeiras revistas lançadas pela editora. Em 1998, no que foi a última tentativa de publicação regular da personagem em nosso país, a Metal Pesado lançou outras 4 edições de Vampirella. Fora isso, a personagem só apareceu em edições especiais esporádicas que foram lançadas no Brasil de tempos em tempos, começando por uma edição da revista Krypta, da RGE em 1980, passando por editoras como Atitude, Abril (onde participou de um cross-over com a Mulher-Gato, da DC Comics), Devir, e por último, Mythos, que no ano passado lançou a edição Vampirella – Grandes Mestres, e que agora retorna com este novo lançamento da heroína sugadora de sangue.
                A edição da Mythos traz a oportunidade de rever histórias que foram publicadas pela primeira (e talvez única vez) há cerca de 40 anos atrás no Brasil, e com acabamento de primeira linha. O preço, infelizmente, não será atrativo para muitos leitores potenciais, mas vale a iniciativa da editora em tentar apresentar um material que hoje é considerado clássico, de uma personagem dos quadrinhos americanos que nunca teve uma apresentação firme em nosso mercado de quadrinhos desde os anos 1980. Em um momento onde a crise econômica mantém-se firme em nosso país, afetando vários setores econômicos, é de se louvar o lançamento da Mythos, e torcer para que o público leitor dê o devido valor a esta edição da personagem, e a faça ser bem sucedida, uma vez que nem mesmo o setor editorial está imune aos efeitos nefastos da crise. E que a editora continue podendo trazer outros materiais igualmente interessantes para os leitores nacionais de quadrinhos

JBC LANÇARÁ EDIÇÃO DE LUXO DE CAVALEIROS DO ZODÍACO



                Desde que surgiu pela primeira vez no Brasil, em 1994, quando começou a ser exibido pela TV Manchete, a série Saint Seiya, ou Cavaleiros do Zodíaco, em sua versão em português, tornou-se um dos ícones da animação nipônica em nosso país, e mesmo hoje, mais de vinte anos depois, a série ainda tem muito o que render, e não apenas no Brasil, mas no próprio Japão, onde ganhou novas produções animadas e mangás nos últimos anos, mostrando um fôlego que surpreende a muitos.
                No Brasil, guardadas as proporções, Cavaleiros ainda é uma marca muito forte, e é apostando na imensa legião de fãs que os defensores da deusa Athena tem em nosso país que a editora JBC estará relançando no início do próximo mês, o mangá original de Cavaleiros, agora em uma edição de luxo para fã nenhum botar defeito. SAINT SEIYA - CAVALEIROS DO ZODÍACO – KANZENBAN, terá ao todo 22 volumes, no formato 14 cm x 21 cm. Cada volume terá várias páginas coloridas, com capa dura, papel luxcream no miolo, e logo hot stamp. Só o primeiro volume terá nada menos do que 240 páginas, ao preço de R$ 64,90. A nova coleção não será vendida em bancas: sua distribuição será exclusiva para livrarias e lojas especializadas.
                O lançamento está previsto para acontecer oficialmente no estande da JBC durante a Comic Com Experience, que será realizada nos próximos dias de 1 a 4 de dezembro, se não houver atrasos no processo de produção na gráfica. O termo “kanzenban” significa “edição completa”, e seria o equivalente do termo “edição definitiva” em nosso mercado. Estas edições kanzenbans originais, em geral, vêm com um acabamento diferenciado, com impressão de primeira qualidade, papel especial, e podem ter páginas coloridas e, em alguns casos, pôsteres especiais, e alguns materiais extras até. Aproveitando a comemoração dos 30 anos de lançamento do mangá original no Japão, e o momento onde as edições de luxo tornaram-se comuns no mercado de quadrinhos nacionais, vide as coleções lançadas recentemente pela Salvat, Eaglemoss, e a Panini Comics, chegou o momento de se oferecer uma edição equivalente para os mangás, e nada melhor do que começar com uma das mais famosas séries nipônicas que tiveram chance de serem conhecidas pelos brasileiros.
                A periodicidade do lançamento desta coleção ainda não foi divulgada, havendo especulação entre os fãs se será bimestral ou trimestral. Já com relação à possibilidade de se fazer assinatura desta coleção, nada ainda foi decidido, mas segundo Cassius Medauar, Gerente de Conteúdo da JBC, a possibilidade está em estudo pela editora, que divulgará os detalhes tão logo seja possível. No Japão, esta coleção kanzenban foi lançada entre dezembro de 2005 e outubro de 2006, em suas 22 edições, compilando os 28 volumes originais da série original de Cavaleiros do Zodíaco.
                Criada por Masami Kurumada, Saint Seiya estreou na revista Shonen Jump, a mais famosa revista de mangás do Japão, em janeiro de 1986, e se tornou o maior sucesso do artista. Publicada até dezembro de 1990, a série rendeu nada menos do que 28 volumes encadernados, lançados pela editora Shueisha. Com o sucesso, em outubro do mesmo ano, estreava na TV Asahi a versão em animação, que contou com 114 episódios iniciais, além de 4 especiais. Na história, nosso mundo enfrenta diversas ameaças de forças divinas, e para proteger a humanidade, Athena, a Deusa da Guerra, reencarna em um corpo humano, e a seu lado, surgem os seus cavaleiros, pessoas que com treinamento especial, desenvolvem o poder da cosmoenergia, uma força que existe dentro de todos os seres. O treinamento deste poder confere a seus guerreiros habilidades de combate espetaculares, e para protegê-los nos combates, eles usam armaduras especiais, que são divididas de acordo com a classe do guerreiro, começando pelas armaduras de bronze, passando pelas de prata, e culminando nas poderosas armaduras de ouro, divididas entre as 88 constelações conhecidas no céu. A série misturava diversos temas, como aventura, drama, mitologia grega, signos zodiacais e astronomia.
                A última guerra sagrada travada por Athena teria ocorrido há mais de 240 anos. No tempo presente, contudo, a Terra se vê novamente sob a ameaça das forças do mal, por isso, Saori Kido, a atual reencarnação da deusa Athena, deve reunir uma nova geração de cavaleiros para defender a humanidade. A seu lado juntam-se Seiya, o Cavaleiro de Pégaso: Hyoga, o Cavaleiro de Cisne; Shiryu, o Cavaleiro de Dragão; Shun, o Cavaleiro de Andrômeda; e Ikki, o Cavaleiro de Fênix, e caberá a estes cavaleiros de bronze enfrentar as novas ameaças que surgirão, travando batalhas nos mais variados cantos do mundo, e medindo forças com os mais poderosos oponentes, incluindo os próprios cavaleiros de ouro, os mais poderosos de todos.
                A série estreou no Brasil em setembro de 1994, com seu título ocidental, Cavaleiros do Zodíaco, obtendo um sucesso estrondoso quase que de imediato, e foi exibida e reexibida durante alguns anos, até sair do ar. No embalo do sucesso, vários brinquedos e produtos licenciados foram lançados em nosso país, além de fazer a felicidade dos sacoleiros que traziam produtos do Paraguai. Na década passada, o anime foi reprisado na TV por assinatura, e também voltou à TV aberta, mas sem causar o mesmo impacto de antes. Mesmo assim, a série continuou mostrando grande força, e a Editora Conrad, no ano 2000, lançou nas bancas nacionais o mangá original, que foi publicado completo até 2004, no formato meio tankohon, seguido de uma republicação pela mesma editora. Em 2012, a JBC relançou a série nas bancas, agora no formato tankohon original, com todos os seus 28 volumes. A editora também trouxe os demais mangás de Cavaleiros, como a série Lost Canvas, que mostra os acontecimentos da guerra sagrada de mais de 240 anos  atrás; a série Next Dimension; e mais recentemente, Saintia Shô, que acabou de ser lançada no Brasil.
                No Japão, após vários anos, a última fase do mangá original, a Saga de Hades, finalmente ganhou versão em animação, e os Cavaleiros ganharam novas produções animadas, como Lost Canvas, Omega, e Alma de Ouro, além de novos especiais para cinema, que também chegaram ao Brasil, mostrando a longevidade do potencial da criação original de Kurumada. E agora, com a edição desta versão kanzenban do mangá original, a JBC oferece aos fãs da série a possibilidade de terem uma coleção no mais alto padrão de qualidade possível. O preço pode até assustar, mas várias das edições de luxo que vem sendo oferecidas pelas editoras também tem apresentado preços que são considerados salgados para a maioria dos leitores. E, de fato, trata-se de um produto que não é destinado ao leitor mais comum. E que, em um momento onde a economia de nosso país atravessa uma grave crise, parece ainda mais inacessível para uma grande maioria de leitores potenciais.
                Não deixa de ser um lançamento ousado e bem-vindo, especialmente por parte daqueles leitores que sempre criticam a qualidade das edições nacionais de várias séries de mangás que são lançadas por aqui. Que a iniciativa da JBC seja bem sucedida e posso proporcionar aos leitores brasileiros mais uma opção de título a ser comercializada por aqui, e que outros títulos também possam ser lançados desta forma no futuro.