Depois
de relançar, em formato tankohon completo, e com um tratamento gráfico mais
acurado uma de suas primeiras séries de mangá lançadas no mercado nacional,
Card Captor Sakura, a JBC Editora parece ter tomado gosto pela coisa, e a
iniciativa de trazer de volta às bancas as aventuras da jovem estudante Sakura
Kinomoto em seu desafio para reunir as cartas mágicas Clow, que
inadvertidamente acabou liberando ao deslacrar um livro de magia, foi seguida
pela republicação de outra série que também havia marcado a estréia da editora
no mercado nacional de mangás, Rurouni Kenshin, publicado originalmente com o
título de Samurai X em nosso país, nos mesmos moldes gráficos do relançamento
de Sakura. Em seguida, foi a vez de Love Hina, sucesso do mangaká Ken Akamatsu,
retornar às bancas nacionais, seguindo o mesmo modelo. A editora também
relançou, em um formato destinado a livrarias, a série Death Note, mesmo
decorrendo pouco tempo de seu lançamento no Brasil, ao contrário das demais
obras. E agora, a editora nipo-brasileira ataca com mais um relançamento,
trazendo novamente para os leitores outra série com a qual fez sua estréia na
publicação de mangás em nosso país: Guerreiras Mágicas de Rayearth.
Lançado
no formato meio-tankohon, estratégia utilizada para baratear o lançamento dos
mangás na época, Rayearth teve 12 edições, trazendo a versão original das
aventuras de Lucy, Marine, e Anne, três estudantes de Tóquio que acabam sendo
transportadas para o distante mundo de Zephir com a missão de se tornarem
guerreiras mágicas lendárias e salvarem aquele mundo da destruição total.
Agora, a obra será relançada em 6 edições. Assim como Sakura e Kenshin,
Rayearth foi escolhido para ser lançado pela editora devido ao fato de a versão
em anime já ter sido exibida no Brasil, entre 1995 e 1996, tendo sido veiculada
no canal TVS/SBT, que transmitiu todos os 49 episódios da série.
Posteriormente, a série ganhou uma produção especial para vídeo, composta de 3
episódios, trazendo uma versão completamente diferente da história, que
permanece inédita até hoje no Brasil. A série de TV ganhou lançamento no
mercado de VHS à época, com uma versão resumida da primeira fase da história,
que teve 20 episódios, mas nunca foi lançada em DVD, assim como também nunca
mais teve uma reexibição na TV nacional, aberta ou paga.
O
anúncio do lançamento deixou vários leitores desapontados, pois a JBC afirmou
que iria anunciar um "novo" título a ser lançado, e acabou sendo o
anúncio de um relançamento. Não que a série não mereça ser relançada, em
formato gráfico mais decente, como a editora tem feito com alguns títulos, mas
poderia ter comunicado que seria um relançamento, e não ter deixado o pessoal com a expectativa de um
novo título inédito no mercado. A editora não confirmou maiores detalhes de
como será a nova versão de Rayearth, nem o preço definido, ou a data de quando
chegará às bancas, mas não deve demorar a fazê-lo. Com a republicação desta
série, a JBC terá relançado em formato melhorado 3 das 4 séries com as quais
debutou no mercado nacional de mangás, há mais de 10 anos. Ficará faltando
apenas Video Girl Ai para completar a lista de títulos. Pelo fato de ter sido
lançada há tempo tempo, a republicação desta que foi uma das mais famosas obras
do grupo CLAMP é bem-vinda, mas os leitores esperam que a editora não esmoreça
no sentido de lançar títulos inéditos no Brasil.
Nossa Muito bom , Bom de Mais esses republicamentos
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